*O QUE É BOMBA ATÔMICA?
Bomba atômica é uma arma explosiva cuja energia deriva de uma reação nuclear, por isso também é denominada de bomba nuclear. Ela tem um poder destrutivo imenso, para ter ideia dessa potência, basta citar que ela é capaz de destruir totalmente grandes cidades.Na história há relatos de duas situações nas quais bombas atômicas foram utilizadas e causaram estragos irreversíveis. As bombas foram lançadas durante a Segunda Guerra Mundial, ambas pelos Estados Unidos contra o Japão, nas cidades de Hiroshima e Nagasaki. O poder de destruição das bombas foi imenso, quase 200 mil foram mortos, iniciando, assim, a era nuclear.
* FISSÃO E FUSÃO
Durante a segunda Guerra Mundial, a humanidade se deparou com uma arma que chocou o mundo. A destruição das cidades de Hiroshima e Nagasaki, em 1945, mostrou ao mundo o grande poder de destruição da fissão nuclear.
Fissão nuclear é o processo em que se “bombardeia” o núcleo de um elemento radioativo, com um nêutron. Essa colisão resulta na criação de um isótopo do átomo, totalmente instável, que se quebra formando dois novos elementos e liberando grandes quantidades de energia.
A fusão nuclear ocorre quando dois ou mais núcleos de um mesmo elemento se fundem e formam outro elemento, liberando energia. Um exemplo de fusão nuclear é o que acontece o no interior das estrelas, quando quatro núcleos de hidrogênio se fundem para formar um átomo de hélio. Esse processo libera uma quantidade de energia muito maior do que a liberada no processo de fissão nuclear.
A principal diferença entre o reator de uma bomba atômica e o reator de uma usina nuclear, é que nessa a reação de fissão é controlada, e acontece sempre em quantidades suficientes para aquecer a água, que irá evaporar e girar as turbinas da usina. Na bomba atômica essa reação não é controlada.Atualmente, a produção de energia nuclear tem se destinado à obtenção de energia elétrica, chamadas de usinas termonucleares. Esse nome se dá em razão do aquecimento dos nêutrons, usados para a fissão do núcleo de átomos como o urânio (235U), que gera um alto grau de agitação, fazendo do nêutron um excelente projétil para quebra do núcleo.
*A DESCOBERTA DO NÊUTRON
A descoberta do nêutron aconteceu no ano de 1932 com o físico inglês James Chadwick. Utilizando a conservação da quantidade de movimento, realizou uma experiência que comprovou a existência do nêutron. No entanto, doze anos antes desse acontecimento, o célebre cientista inglês Rutherford já tinha previsto a existência dessa partícula. Segundo ele, uma possível ligação de um próton com um elétron originaria uma partícula sem carga elétrica, mas com massa igual a do próton. A essa partícula ele chamou de nêutron, mas não tinha certeza da sua existência.
A experiência que J. Chadwick realizou consistiu, basicamente, em fazer com que feixes de partículas alfa se colidissem com uma amostra de berílio (um elemento químico pertencente à família 2A da tabela periódica). Dessa colisão apareceu um tipo de radiação que levaram muitos cientistas a acreditar que se tratava de raios gama. Após realizar vários cálculos, James concluiu que não se tratava de raios gama, a radiação invisível era formada por nêutrons. Para comprovar que realmente se tratava de nêutrons, Chadwick mediu a massa dessas partículas, pois segundo Rutherford elas tinham massa igual à do próton. Com esse feito e por seus importantes trabalhos, em 1935 James foi premiado com o Prêmio Nobel da Física.
*A BOMBA ATÔMICA E A BOMBA DE HIDROGÊNIO- DIFERENÇAS
Na verdade, as duas são bombas atômicas. A diferença é que cada uma delas realiza um processo diferente com os átomos para obter energia. A bomba nuclear mais simples, que costuma ser chamada só de "atômica", arrebenta núcleos de urânio, transformando-os em átomos mais leves. Mas romper núcleos atômicos não é o mesmo que quebrar uma pedra, por exemplo. Se você martelar uma rocha, juntar os cacos e botar numa balança, vai ver que o peso de todos os fragmentos somados é igual ao da pedrona original. Já na "martelada" que a bomba dá nos átomos de urânio, o peso somado dos "cacos" vai ser um pouco menor que o original, porque o urânio perde um pouco de sua massa. Onde ela vai parar? Quem mata a charada é o físico Albert Einstein: em sua teoria da relatividade, ele ensina que qualquer tiquinho de matéria é formado por uma quantidade mastodôntica de energia. Ou seja, o urânio que some se transforma em energia pura, liberando uma força brutal.
Para dar uma idéia, a quebra de menos de 1 quilo de matéria foi o suficiente para arrasar a cidade japonesa de Hiroshima no final da Segunda Guerra Mundial, com uma força equivalente a 15 mil toneladas de dinamite. Achou muito? Pois saiba que as chamadas bombas H, de hidrogênio, são milhares de vezes mais poderosas que isso. O segredo é que, em vez de quebrar átomos, elas fundem os núcleos, juntando dois átomos de hidrogênio para formar um de hélio. Nesse processo, um pouco da massa do hidrogênio se perde e, de novo, se transforma em energia. A diferença é que a fusão arranca mais energia do bolo de átomos. Só para dar uma noção do drama, basta lembrar que a explosão recorde entre as bombas de hidrogênio foi simplesmente 5 mil vezes maior que a de Hiroshima.
Os ambientalistas não se cansam de alertar que esses explosivos podem transformar a Terra em um projeto de asteróide. "Vimos que a pequena guerra nuclear de 1945, que destruiu duas cidades, foi o suficiente. Mas o problema continua", diz o físico Philip Morrison, um dos cientistas que criou a bomba de Hiroshima e hoje trabalha no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos.
* A HISTÓRIA DA BOMBA DE HIDROGÊNIO
O desenvolvimento da física atômica durante as primeiras quatro décadas do século XX, que permitiu os cientistas conhecer os mecanismos que faziam com que o sol irradiasse energia, e os descobrimentos derivados do projeto Manhattan, que levou à criação da primeira bomba de fissão de urânio, fez com que, no final da década de 40, o governo dos Estados Unidos contemplasse a possibilidade de contar com um artefato de fusão.
A comunidade científica, encabeçada por Robert Oppenheimer se opôs, já que pelo poder de destruição que era esperado das bombas de fusão, considerava que seu uso excedia as necessidades da guerra e como sua utilização não podia ser limitada, causava o risco de por em perigo toda a espécie humana.
A detonação por parte da União Soviética de uma bomba de fusão foi o bastante para convencer o presidente Harry Truman a prosseguir com o projeto e, em 1952, na Ilha de Elugelab, foi detonada a primeira bomba de hidrogênio chamada Mike, fazendo desaparecer a ilha por completo. A bomba de hidrogênio é uma bomba dupla que utiliza a bomba de fissão de urânio para comprimir, através de uma onda de choque de detonação, o material fusível até as pressões e temperaturas onde ocorre a fusão.
Podem ser carregadas em aviões e submarinos ou lançadas através de mísseis com alcance de milhares de kilômetros. Sua implementação mudou as regras da guerra, já que a guerra termonuclear não tem vencedores. Há várias décadas, existe uma capacidade de ataque suficiente para apagar do planeta quase todo tipoo de vida e, apesar da busca de acordos que limitem sua produção e regulamentação, elas seguem representando uma considerável ameaça.
* BOMBA ATÔMICA E BOMBA DE HIDROGÊNIO – FUNCIONAMENTO
*Bomba atômica:
*Bomba de Hidrogênio
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